A partir da década de 1970, a agricultura viveu um processo de modernização baseado em três pilares: crédito rural, expansão e pesquisa agrícola. Com essa trinca em cena, o setor conseguiu injetar tecnologia em suas engrenagens fundamentais para o crescimento da produtividade. Na prática, os processos outrora morosos e integralmente dependentes da mão de obra excessiva e gasto energético passaram a ser cada vez mais simples e facilitadores.
Em razão das naturais evoluções industriais, novas demandas foram surgindo e abrindo espaço para o desenvolvimento tecnológico. Os impactos dessa revolução resultaram no surgimento da Indústria 4.0. – conceito revolucionário associado à automação e troca de dados na manufatura.
Neste texto, o assunto gira em torno de como esses avanços reverberam no agronegócio. Vamos entender quais os principais benefícios que a informatização traz para esse que é um dos principais combustíveis da economia brasileira.
O que é a Indústria 4.0?
Para entender a relevância da automação nos processos industriais do agronegócio, é necessário esclarecer a questão sobre a Indústria 4.0. Afinal de contas, o que significa e qual o papel desse moderno conceito que já faz parte da agenda econômica brasileira? Antes de partir para a explicação, vou te dar um spoiler: lembra das parafernálias que você só via em filmes de ficção científica? Pois é, se acostume a conviver com elas!
As três primeiras revoluções industriais trouxeram a produção em massa, as linhas de montagem, a eletricidade e a tecnologia da informação. Essas transformações elevaram a economia e sistematizaram a produção. Batizada Indústria 4.0, a quarta revolução industrial engloba um conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico. Abaixo, você confere quais são as inovações que tornam essas fusões possíveis:
- Manufatura Aditiva;
- Inteligência Artificial (IA);
- Internet das Coisas (IoT);
- Biologia Sintética;
- Sistemas Ciber Físicos (CPS).
Os impactos que a Indústria 4.0 exerce sobre a produtividade, a redução de custos, o controle sobre o processo produtivo, a customização da produção, dentre outros, indicam um divisor de águas nas plantas fabris. Esse avanço tecnológico chegou para viabilizar a existência de “Fábricas Inteligentes”.
Estas novas tecnologias proporcionam aumento de produtividade e agilização de processos, bem como representam oportunidade de agregar valor aos clientes. Porém, se não forem usados com excelência e profissionalismo, esses recursos modernos resultam num tremendo desperdício de investimentos e resultados aquém do desejável.
É bem instigante esse momento tão emblemático que a tecnologia nos possibilita, concorda? Então, continue por aqui, pois, “já, já” você confere as vantagens que a automação proporcionada pela Indústria 4.0 podem trazer para o agronegócio.
Benefícios da Indústria 4.0 para o agronegócio
O agronegócio sempre foi uma das molas propulsoras da economia brasileira. Um dos motivos para o setor agrícola não entrar em estagnação é justamente a sua facilidade de adaptação às novas tecnologias. Primeiro vieram as ferramentas manuais, depois os tratores e máquinas e, agora, as modernidades advindas com a Indústria 4.0.
Mas quais são os benefícios que a aplicação de tecnologia no campo, sobretudo a implementação da automação? Antes de conversar sobre esse assunto, vamos reafirmar o conceito de automação. Veja bem:
Processo automatizado é aquele realizado por uma máquina ou sistema eletrônico. Sendo assim, entende-se que a automação na agricultura é o conjunto de atividades realizadas por máquinas e equipamentos agrícolas ou que são controlados por computadores e sensores. Dito isso, vamos conhecer as principais vantagens dessa tecnologia na indústria agrícola.
Aumento na produtividade
Funcionando de forma autônoma, uma máquina agrícola inteligente trabalha sem precisar de muitas interferências externas. A mão de obra humana continua sendo necessária, mas agora pode acontecer de forma remota. Com um computador e um software de qualidade em mãos, o trabalhador lida com os dados que vão controlar as máquinas. A partir daí, os equipamentos podem operar em jornadas bem maiores. O resultado é uma produtividade maior, já que mais trabalho pode ser feito na mesma quantidade de tempo.
Melhor controle de qualidade
Um dos grandes gargalos da indústria são as perdas. Esse prejuízo é refletido, por exemplo, nos gastos desnecessários e excessivos de energia elétrica e no desperdício de matéria-prima. No agronegócio, esse problema é bem comum durante o transporte da produção – sobretudo, se o manejo for manual. Já que são pequenos e leves, os grãos são facilmente perdidos no trajeto entre o campo de plantação e o local de armazenamento.
Com os processos de automação, o manuseio do produto passa a ser bem mais seguro. Uma solução indicada, por exemplo, é a implementação de esteiras para transportar os grãos em locais distintos do campo ou durante os processos de carga e descarga de caminhões. Como o contato manual acontece só no momento de carregar a esteira, as perdas são bem menores.
Redução de riscos de acidentes de trabalho
Essa vantagem da automação no agronegócio é ótima para reforçar a questão da NR 12, regulamentação que trata da segurança no trabalho com máquinas e equipamentos. Afinal de contas, o trabalho com maquinário pesado e a exposição a produtos químicos podem causar lesões gravíssimas.
Conforme bem mostrado no gif acima, há metodologias que são arcaicas e deveras arriscadas. As tecnologias automatizadas reduzem esses riscos, melhorando a qualidade de vida dos colaboradores.
Redução de erros
A chamada agricultura de precisão é uma das consequências mais positivas da automação no setor. Sua implementação já arrecadou bilhões mundo afora. Essa técnica usa avançadas tecnologias para identificar fatores que podem intervir na qualidade da produção como, por exemplo, umidade do solo, permeabilidade e taxas de nutrientes. Com essas informações precisas, é possível balancear o que estiver em falta para obter as condições ideais de plantio. Esses sensores aumentam a precisão do manejo e diminuem erros como, por exemplo, aplicações de quantidades inadequadas de fertilizantes ou irrigação insuficiente.
Aumenta a rastreabilidade do processo de produção
A rastreabilidade, isto é, o ato de conhecer cada etapa do processo de produção, é uma característica indispensável no cenário da indústria atual. Esse controle ajuda o agricultor a entender melhor os comportamentos da terra e dos cultivos.
A automação na agricultura oferece sensores exclusivos para atividades no campo. Essa tecnologia consegue coletar uma grande quantidade de dados de cada fase da produção. Com essas informações, o produtor consegue fazer análises mais práticas e precisas acerca do que acontece na produção. Desta forma, as decisões são mais acertadas. Consequentemente, o controle maior de cada uma dessas fases proporciona redução de perdas e melhor aproveitamento dos insumos e recursos.
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